quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Dinâmicas de vivência da metodologia

Oie! Sei que andei meio sumida, na verdade não estou tendo muito tempo em casa... Resolvi fazer duas especializações simultâneas: Psicopedagogia e Educação Infantil, e como trabalho nos dois turnos ( Matutino - CMEI e Vespertino - Creche) quase não paro em casa, estou como turista, só passo lá para comer, dormir e buscar alguma coisa.
Bom, meu professor do 1º módulo de ambos os cursos é bastante criativo e promove uma interação em nossa turma, ele gosta muito de trabalhar com dinâmicas, em todas as aulas tinha uma ou mais dinâmicas, ele nos fez vivenciar a metodologia e resolvi compartilhar com vocês algumas dessas dinâmicas que foram realizadas conosco:


* Atravessando a pinguela - Risca-se duas linhas retas no chão e dividi-se a turma em 2 grupos. Cada grupo deve ouvir atentamente e tentar passar sem cair da pinguela (se o pé sair fora das linhas já caiu). Passar um integrante de cada grupo de uma vez, depois passar um integrante de cada grupo cada uma de um lado da pinguela e atravessar os dois juntos em sentidos opostos, depois passar todos os integrantes de cada grupo juntos etc. Percebi que precisamos do auxílio e cooperação do outro e dos integrantes do grupo para conseguir realizar a atividade.



* Construindo um castelo - Entrega-se 3 folhas de chamex, 5 canudos, 3 lápis de cor, 1 pincel atômico e durex para que os grupos construam um castelo. Ele não disse que não poderíamos utilizar outros materiais,  só disse que queria que construíssemos um castelo, sendo assim vai da criatividade de cada grupo. Percebi que cada integrante do nosso grupo começou a fazer algo, então juntamos e complementamos tudo até finalizar nosso castelo.


* Dinâmica da balinha - Entrega-se 2 balas para cada pessoa com o mesmo sabor. ex.: 2 de uva ou 2 morango. Deixar que chupe a primeira bala e sintam seu sabor e digam o que isto lhes lembra. Depois pede-se que troque a bala com outro colega por outro sabor e chupe a segunda bala e falem do gosto e da experiência da troca. Percebi que em tudo precisamos realizar essa troca: informações entre professor/aluno, entre professor/professor etc. O ato de partilhar com o outro é muito importante e só posso saber o que o outro sente se me colocar no lugar dele e experimentar para saber qual a sensação.

* Desenhando a partir de um rabisco - Entrega-se uma folha com um risco sem forma e pede-se ao grupo que completem o desenho. Todos os integrantes do grupo têm que contribuir com uma parte do desenho, ambos em silêncio sem se comunicar, um começa a partir do risco e passa para o outro que desenha e repassa... até que o desenho seja finalizado. Material: a folha com um risco, um lápis de cor e um pincel atômico. Percebi que trabalhar em grupo e em silêncio é desafiador, pois não se sabe o que o outro pensa, cada um tem uma ideia, o desenho começa a tomar um rumo, depois outro, não sabemos se o grupo irá aceitar bem o desenho finalizado... E esse foi o desenho que fizemos no grupo de cinco mulheres onde eu estava:


Ficou bem legal: delicada e lindinha!


* De pés e mãos atadas - Em dupla amarrar com barbante os pés (canelas) das duas pessoas e os braços (mãos) juntos também e andar pela faculdade (que mico pagamos!). Depois nos questionou como foi a sensação de andar amarradas a alguém diferente de nós: o que sentimos, como reagimos, se andamos bem, se planejamos como andaríamos etc. Percebi que é difícil andar amarrada a alguém, pois as duas pessoas devem pensar parecido, se uma quer ir ao banheiro e a outra comprar um lanche, como faríamos em determinada situação. É difícil, pois exige estratégias, planejamento, aceitação e principalmente respeito mútuo.



* Desenhar um GOIAMUM - Entrega-se a pessoa uma folha e alguns lápis de cor quebrados e pede-se que desenhe um Goiamum... Sem saber o que é começamos a desenhar... Saiu cada desenho! Eu a princípio desenhei uma fruta diferente uma espécie de maçã com casca de abacaxi... No final descobrimos que GOIAMUM na verdade trata-se de um Caranguejo do Mangue gigante meio azulado. Percebi que é muito difícil desenhar algo que não se conhece e acabamos por desenhar qualquer coisa, a dificuldade de se desenhar com lápis quebrado, sem ponta etc. Precisamos tomar muito cuidado com isso, pois em determinadas situações não sabemos do que se trata determinado assunto, e precisamos pesquisar antes de ensiná-lo às nossas crianças e não ensiná-lo de qualquer maneira.



* Balão com palito atravessado - Entrega-se a pessoa um balão e um palito de churrasco e pede-se que a pessoa te devolva o balão cheio com o palito atravessado na parte cheia. A princípio achamos que era impossível, mas alguém conseguiu fazê-lo, então é possível. Tentamos até conseguir realizar a atividade, porém foram variadas as estratégias e técnicas utilizadas para entregar ao professor o balão cheio com o palito atravessado. Percebi que às vezes não tentamos algo porque alguém nos diz que é impossível fazê-lo, mas muitas vezes nós é que colocamos este obstáculo a nossa frente, pois se ninguém diz que impossível fazer, tentamos e conseguimos realizar...


Se me lembrar de mais alguma das dinâmicas realizadas postarei aqui depois.

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